sábado, 2 de dezembro de 2017

#ClaireIsSpeaking Crise Existencial?



Hoje é sabado, um dia que não faria, à partida, parte dos dias de postagem. Precisamos falar e não há outra coisa que eu saiba fazer além de falar aqui.
Este blog como começou como uma auto-ajuda para os meus "problemas" (na verdade, eu só tinha onze anos e nada do qual me queixar), mas agora estou perdida. Devemos chamar a isto crise existencial?

As crises existenciais são fases de profunda reflexão, marcadas principalmente pelo conflito pessoal e que podem surgir a qualquer momento da vida. Por outras palavras, a crise existencial é natural do ser humano e, quando bem vivida ou acompanhada, pode representar um momento de transformação para o indivíduo, como atingir o autoconhecimento, o amadurecimento moral e emocional, o crescimento pessoal, etc...Porém, caso os sintomas não sejam corretamente "trabalhados", a pessoa que enfrenta uma crise existencial pode sofrer muito, se afogando numa série de transtornos, fobias e depressões.De acordo com os psicólogos, existem cinco principais sintomas que caracterizam a maioria das crises existenciais: Ansiedade e cansaço mental; não ter vontade de estar com ninguém; pessimismo e desânimo; sente-se perdido no mundo e alterações do apetite– in 5 Sinais de que você está passando por uma Crise Existencial

Na verdade, eu não faço ideia.
Estou a fazer coisas das quais não me orgulho, de todo. Uma espécie de complexo  bem desenvolvido comigo. Não consigo tirar fotografias nem permito que me fotografem tão facilmente como antes, evito-me ao máximo, sempre com alguma desculpa "Não lavei o cabelo", "A minha pele está horrível, hoje". Vez ou outra sinto-me bonita, mas basta um espelho para desmoronar por dentro.
Olho-me e identifico todos os meus defeitos num ápice: uma pinta de nascença que desejo retirar, uma espinha, o cabelo comprido demais, castanho, demasiado volumoso e sem graça (DETESTO!) e o meu corpo, que é magro demais. Sim, eu sempre me achei magra demais, talvez tudo tenha começado na primária. Sofria com as palavras dos outros que me diziam "És tão magra, sê mais como a tua prima!", a verdade é que me acho magra demais até hoje e pesquiso cada vez mais formas e dicas para engordar, a arquitetar planos e maneiras de engordar e quando dou conta estou a comer porque tenho medo, porque estou cansada... é uma espécie de anorexia inversa? A vontade de chorar súbita relacionada a tudo isto, a me achar demasiado magra, a maneira do meu cabelo que destesto, choro pelos pensamentos tristes que tenho, das coisas que faço em função da tristeza, de como está escuro, de como a sorte não corre no meu rio...
Perdi o animo em fazer certa coisas que antes me davam prazer, se as começo rapidamente paro e deixou-as em stand-by, como acontece com o blogue, que um dia foi um local de desabafo para tudo isto e hoje em dia, é um blogue apenas. Tenho as minhas dúvidas em mantê-lo, sobre o que falar neste espaço, sobre o nome dele que há algum tempo que não me agrada, dado que na altura da sua criação, eu achava-me a esquisitona, diferentona... uma ajudinha? Não? Talvez mude o seu nome para Claire Hampton e a url. Não posso prometer se voltarei

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